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segunda-feira, 26 de abril de 2010
quinta-feira, 15 de abril de 2010
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Tudo que hoje preciso saber, aprendi no jardim da infância.
Por Pedro Bial
Tudo o que hoje preciso realmente saber, sobre como viver, o que fazer e como ser, eu aprendi no jardim da infância.
A sabedoria não estava no topo de um curso de pós graduação, mas no montinho de areia da escola de todo dia.
Esstas são as coisas que aprendi lá:
1- Compartilhe tudo
2- Jogue dentro das regras
3- Não bata nos outros
4- Coloque as coisas de volta onde pegou
5- Arrume sua bagunça
6- Não pegue as coisas dos outros
7- Peça desculpas quando machucar alguém
8- Lave as mãos antes de comer e agradeça a Deus antes de deitar
9- Dê a descarga (esse é importante)
10- Biscoitos quentinhos e leite fazem bem a você
11-Respeite o outro
12- Leve uma vida equilibrada: aprenda um pouco, pense um pouco... desenhe... pinte... cante... dance... brinque... trabalhe um pouco todos os dias.
13- Tire uma soneca a tarde (isso é muito bom)
14- Quando sair cuidado com os carros
15- Dê a mão e fique junto
16- Repare nas maravilhas da vida
17- O peixinho dourado, o hamster, o camundongo branco e até mesmo a sementinha no copinho de plástico, todos morrem... nós também.
Pegue qualquer um desses itens, coloque-os em termos mais adultos e sofisticados e aplique-os a sua vida familiar, ao seu trabalho, ao seu governo, ao seu mundo e ai verá como ele é verdadeiro claro e firme...
Pense como o mundo seria melhor se todos nós, no mundo todo, tivessemos biscoitos e leite todos os dias por volta das três da tarde e pudessemos nos deitar com um cobertorzinho para uma soneca.
Ou se todos os governos tivessem como regra básica devolver as coisas do lugar em que elas se encontravam e arrumassem a bagunça ao sair...
Ao sair para o mundo é sempre melhor darmos as mãos e ficarmos juntos.
" É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós, onde os sentimentos não precisam de motivos nem os desejos de razão.
O importante é aproveitar o momento e aprender sua duração, pois a vida esta nos olhos de quem souber ver"
Para o Pequeno Príncipe
Nossa, há quanto tempo... Como vão as coisas no seu pequeno planeta? Aqui, no meu, andam imensamente estranhas – muito baobá para pouca flor, se é que você entende meus simbolismos.
Quem sempre fala de você é aquela ex-miss que vivia chorando por sua causa, lembra? Ela me contou da sua amizade com a Raposa.
Príncipe, como você é meu amigo de infância, não posso deixar de alertá-lo. Cuidado com a Raposa. Ela parece uma coisa, mas é outra. Faz-se de fofa e é uma cobra, uma chantagista.
Quando a conheci, ela disse que não podia conversar comigo, pois não sabia quem eu era. “A gente s conhece bem as coisas que cativou”, ela falou, toda insinuante.
Respondi que, se nós duas nos cativássemos, ela ficaria triste quando eu fosse embora. Foi quando saquei que ela queria ter um cacho comigo, pois a Raposa pegou no meu cabelo – eu estava loira na época – e disse que tudo bem, porque ela olharia os campos de trigo e se lembraria de mim.
Marcamos um encontro para o dia seguinte, às 4. E ela me pediu para chegar às 4 em ponto, dessa forma ela ficaria feliz desde as 3 somente por esperar o momento do nosso encontro. Achei estranho, mas pensei que fosse charme. Não era.
Cheguei 15 minutos atrasada e a Raposa surtou. Falou que nós somos eternamente responsáveis por aquilo que cativamos. E perguntou para mim, olhando diretamente nos meus olhos, se eu tinha consciência de que “perder tempo” com o outro é o que faz essa história importante.
Percebeu o tom de chantagem? Ela joga na cara tudo o que faz em nome do outro. Ela deseja afeto, mas o quer como uma responsabilidade de mão única. Porém, também somos responsáveis quando nos deixamos cativar – relacionamentos são vias de mão dupla.
A Raposa exige a certeza de um compromisso com hora marcada, impondo regras à troca afetiva. As regras dela, claro, já que ela quer todo o afeto a favor de seu bem-estar. Chega a ponto de dizer que será feliz porque você virá. Como se a felicidade fosse algo condicionado ao outro, à espera do outro, ao encontro com o outro.
Veja que coisa infantil. São as crianças que precisam de horários certinhos e de associar suas emoções às pessoas com quem se relacionam. Sentindo prazer ou desprazer diante da ausência ou presença da mãe ou do pai ou de quem quer que seja. Na criança, ainda não há um universo interior, entendeu? Quando nós crescemos, temos de conseguir ver o mundo através das próprias perspectivas. Enxergar a beleza de um trigal sem nos lembrar de ninguém.
A Raposa, como uma criança assustada, quer que aqueles que a amam estejam com ela na hora em que ela deseja. Achando que eles são “responsáveis” pela felicidade dela. Ou seja, o outro lhe deve algo por tê-la cativado.
Desde esse dia, não falo mais com ela. E aconselho você a fazer o mesmo. Ela não é flor que se cheire.
Saudades distantes,
Fernanda Young
Fernanda Young é escritora, roteirista e apresentadora de TV
fonte - revista claudia
domingo, 4 de abril de 2010
quarta-feira, 31 de março de 2010
Labirinto a magia do tempo
Estava eu no you tube e nao pude pegar o clipe As the world flls down do David Bowie e estava protegido, infelizmente porque é uma das trilhas sonoras mais bonitas na minha opnião.
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